01 setembro, 2017

Setembro - Mês da Literatura Nacional


Oi, gente!!
Vou dedicar o mês de Setembro a Literatura Nacional, e vou ler três livros que estão na minha estante. Vai ter um sorteio bem bacana também.
Vamos conhecer um pouco sobre os livros que vou ler.

"Desde que o deus Uno se dividiu e se despedaçou, os mundos superior e inferior e seus respectivos seres lutavam para sobressaírem-se, obtendo o domínio dos mundos paralelos. Os que eram essencialmente bons queriam que o bem dominasse; os que eram essencialmente maus queriam que o mal reinasse, mas não era assim que deveria acontecer. Para que o equilíbrio fosse restaurado, tanto o bem quanto o mal eram necessários. A dualidade existia para que a harmonia fosse alcançada. O deus Uno havia se fragmentado para que cada partícula de sua essência pudesse alcançar o conhecimento e assim, evoluir. Na verdade não existiam opostos, apenas intensidades diferentes. O bem é tão somente o mal em sua menor intensidade; e o mal é igualmente o bem em seu menor grau, mas um não pode existir sem o outro. Ambos nasceram de uma mesma fonte. Ambos possuem a essência um do outro. Ambos são um."

 
O que não existe mais é um relato sobre memória e desajuste, solidão e renascimento. Neste livro de contos, Krishna Monteiro explora esses temas sob vários ângulos. O de um filho perseguido nos corredores de sua casa pela lembrança viva o pai; o de um pacto celebrado pelo escritor João Guimarães Rosa numa encruzilhada; o de um galo de briga que, ao combater na arena, recorda toda a sua existência; o de um gato, narrando os últimos momentos de sua dona, sem compreendê-los; o de um velho soldado que tenta sem sucesso exorcizar a guerra; o de uma mulher que diante da degradação e do envelhecimento vê no ato de contar histórias a fonte mesma de criação e manutenção da vida.

No futuro, a Terra foi assolada por inúmeras guerras, o que dizimou 99% da população humana e transformou sua vida animal e vegetal. Boa parte dos seres humanos acabou confinada dentro dos muros de Prima Capitale, regida pelas draconianas regras do Supremo Decano. Por causa da rigidez do governo, todos os bebês nascidos no lugar precisam passar pelo crivo dos chamados cognitos, seres com poderes psíquicos capazes de prever o futuro. Caso, nesta visão, seja revelado que o novo cidadão cometerá um crime, sua sentença é a morte. Seppi Devone foi um desses bebês vetados. No entanto, sua mãe, Appia, consegue fugir com ela, livrando-a da cruel sentença. Elas vivem incógnitas numa comunidade no meio da mata e Appia cria sua filha como um garoto. Mas, quando Seppi completa 15 anos, o destino bate à sua porta e a garota terá de enfrentá-lo. Afinal, a adolescente é a única esperança que muitos oprimidos têm de se livrar do mal a que são submetidos pelo Supremo Decano. Irá ela abraçar essa sua missão?
Vou fazer posts mostrando quotes e o que estou achando da leitura e claro as resenhas.

3 comentários

  1. Olá
    Todo mês eu leio quase tudo só de livros nacionais. Esse mês separei dois nacionais e um internacional. Tá valendo, né? Mês passado li só nacionais, e todos muito bons.

    Vidas em Preto e Branco

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  2. Sempre leio relatos positivos sobre Cidade Banida, os outros dois títulos não conhecia ainda, depois quero saber se são bons mesmo! Boa leitura!

    Beijo
    https://capsuladebanca.blogspot.com.br

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  3. Olá,
    Eu li Cidade Banida mês passado e gostei. Espero que goste também. Conheço o autor e ele é uma pessoa muito legal.
    Adorei seu blog, ainda não o conhecia.
    bjs

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