13 agosto, 2015

Resenha - Joyland

Título: Joyland
Autor: Stephen King
Editora: Suma de Letras
Páginas: 240
Ano: 2015
Gênero: Suspense/Terror

Sinopse: Um pequeno conselho: não se aventure na roda-gigante em uma noite chuvosa.
Carolina do Norte, 1973. O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer.
Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado — e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria.
O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer — e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.
 Devin Jones, narra à história que viveu durante os anos de 1973 e 1974. Ele era um estudante e assim como muitos trabalhava durante as férias, ele e sua namorada Wendy trabalhavam na escola, mas ela conseguiu outro emprego de férias e foi embora, Devin não queria que ela fosse, mas como não podia fazer nada a esse respeito ele acabou aceitando um emprego temporário na Carolina do Norte em um parque de diversões chamado Joyland.
Com relação ao namoro de Devin e Wendy, dá para dizer que o relacionamento dos dois não era lá muito forte, ele sonhava em estreitar o relacionamento e só pensava quando a primeira relação amorosa iria acontecer, mas isso jamais ocorreu, quando ela foi embora eles se despediram e ela nunca mais procurou ele, com o coração em pedaços Devin resolveu que iria tocar sua vida.
Joyland não é um parque qualquer, ele é enorme e durante a temporada de férias recebe muitos visitantes, tem brinquedos que agradam adultos e crianças e também o personagem Howie, o cão feliz, mas o que deixa Devin bastante intrigado é a história de que o Trem Fantasma é assombrado, a dona da pousada onde ele vai ficar lhe conta toda a história, ali naquele brinquedo uma garota chamada Linda Gray foi morta por seu suposto namorado e jogada nos trilhos, dizem que a garota aparece às vezes pedindo ajuda.
No parque Devin conhece uma vidente, que para ele era mais uma charlatona, ele dá todas as características de Wendy e pergunta se ela está no seu futuro, mas a mulher lhe diz que não vê ninguém parecida com Wendy e sim um garoto de cadeira de rodas e que tem um cachorro e também uma menina de chapéu vermelho que carrega uma boneca nas mãos, Devin até fica pensando no que ela diz, mas não leva muito a sério.

Devin fez amizade com Erin e Tom, eles estão na pensão e irão trabalhar no parque também, Erin será uma garota Hollywood, é tradição do parque as garotas vestirem um vestido verde curto e ficarem com uma máquina fotográfica para fotografar os visitantes. Em um dia de folga os três amigos resolvem ir ao parque e fazer o passeio no Trem Fantasma, Devin queria muito ver o fantasma da garota, mas por ironia do destino ele não viu, mas o seu amigo Tom a viu e ficou muito impressionado. Devin quer muito descobrir quem foi que matou a garota e por qual motivo e ele vai conseguir uma aliada para fazer as investigações.

Numa tarde em que muitas crianças estavam no parque, Devin salva uma garotinha que estava engasgada, logo depois percebe que ela é exatamente como a vidente falou.


Quando a temporada acaba Devin resolve não voltar para a faculdade, ele quer ficar ali no parque, tentar descobrir algo mais sobre Linda Gray e é durante esse tempo que ele acaba fazendo amizade com a mãe de Mike, todos os dias que Devin passava pela praia ele via o garoto na sua cadeira e o cão ao seu lado, Annie logo no início se mostrou bastante distante demonstrava não querer aproximação, mas foi quando Devin ajudou ela a empinar uma pipa que eles começaram uma amizade muito verdadeira. O pai de Annie é pastor e ela é a filha rebelde que renunciou a Deus, quando o Mike nasceu com um problema chamado Distrofia Muscular, o pai de Annie disse que era para puni-la por seus pecados.
Um dos motivos de eu não ser uma religiosa fervorosa e nem mesmo católica é justamente por isso, tudo é punição, mas para mim é um aprendizado é uma maneira de você amar e aprender muito com uma criança que tem um tipo de necessidade especial. Detesto essa coisa de que se fosse fizer isso vai ser punido se fizer aquilo vai ser punido, tudo é pecado afff que coisa mais chata gente que pensa assim.
O maior sonho de Mike é ir ao parque, mas sua mãe não deixa, não pela questão de ele poder passal mal, ela tem um bom motivo para não querer que ele vá, ela não quer encarar certas coisas como se fosse uma despedida, ela tem medo de perder tudo que ela tem e mais ama, seu filho. Devin consegue convencer Annie e juntos eles vão proporcionar uma tarde maravilhosa a Mike, essa cena de todos eles no parque é muito linda. Mike tem um dom ele consegue ver e falar com pessoas mortas.
Tudo indica que Devin deveria mesmo ficar ali naquele lugar, ele precisava fazer parte da vida de Mike e entre eles não só nasceu uma grande amizade, mas um amor verdadeiro.

Erin e Tom visitam Devin, Erin leva para ele vários documentos e fotos sobre o assassinato da garota Linda Gray e de outras garotas que eles acreditam terem sido assassinadas pelo mesmo homem, uma das fotos deixa Devin intrigado, ele sabe que tem algo ali que pode ajudá-lo a descobrir quem é o assassino e quando ele descobre coloca sua vida em risco, quase é morto, mas Annie chega a tempo de ajudá-lo.

 Os toques de humor e uma pitada de sensualidade estão presentes em várias cenas. Perdas, solidão, dor – o livro mostra que todos sofremos com as perdas, algumas podem não parecer tão importante para alguns, mas para quem sente a dor é algo que imagina que nunca vai passar. Devin é um personagem simples, contando a sua história, o personagem que para mim roubou a cena é o Mike, um garoto que se mostra forte e consciente de sua condição, que quer somente aproveitar todos os momentos que ainda tem em vida.

O autor leva o leitor para fazer um passeio numa montanha-russa, a história é simples, mas com muitas descobertas para se fazer, a leitura fluiu de forma rápida e muito envolvente. Amo a capa do livro e recomendo a leitura para todos os leitores.
Essas são coisas que aconteceram há muito tempo, em um ano mágico em que petróleo era vendido por onze dólares o barril. O ano em que meu coração foi partido. O ano em que perdi a virgindade. O ano em que salvei uma garotinha de se engasgar e um velho bem cruel de morrer de um ataque cardíaco (do primeiro pelo menos). O ano em que um louco quase me matou em uma roda-gigante. O ano em que eu queria ver um fantasma, e não consegui... embora ache que pelo menos um fantasma me viu. Também foi o ano em que aprendi a usar uma língua secreta e a dançar Pop Pop com uma fantasia de cachorro. O ano em que descobri que há coisas piores do que perder uma garota.


7 comentários

  1. Oi Lizi!!!
    Como não li nada do autor, não sei se esse é o melhor dele, mas tem vários livros dele na minha lista de desejados haha e esse é um deles.
    Os primeiros livros que quero ler dele são Joyland, Escuridão Total Sem Estrelas e Sob a Redoma.
    Todo esse clima de mistério e suspense em um parque de diversões me dexa assustado e empolgado ao mesmo tempo.
    Quero muito ganhar ele e ter a oportunidade de lê-lo.
    Beijo.

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  2. Oi,
    Sou apaixonada com Stephen King. Seus livros são perfeitos, são os melhores livros de suspense/terror que já li. Assim que vi o lançamento desse livro fiquei louca para comprar só pelo fato de ser do Stephen. A capa é maravilhosa, a sinopse me chamou bastante atenção.
    Um parque de diversão é um lugar perfeito para esse autor desenvolver sua história. A resenha ficou muito boa e amei saber que você deu 5 estrelas. Espero poder lê-lo logo.
    Bjs

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  3. Ainda não li nenhum livro do Stephen King, mas depois dos diversos comentários super positivos que já li sobre os livros dele, tenho vários adicionados em minha lista de leituras, inclusive Joyland, adorei sua resenha e fiquei mais ansiosa ainda para ler esse livro, parece cheio de mistérios e ótimo.

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  4. Oi Lizi!
    Joyland é uma das minhas próximas leituras, confesso que estou bastante animada, já que, vi vários comentários positivos quanto a escrita e estória do livro.
    Sem contar que a edição está maravilhosa, não é mesmo?

    Adorei sua resenha!
    Beijos! :*
    www.aculpaedosleitores.com

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  5. Oi Lizi ^^
    Fiquei ainda mais curioso com esse livro depois da sua resenha.Quero saber quem matou Linda!!!!!!
    É extremamente doloroso ter o coração partido e as pessoas tratam o assunto como algo banal, vê se pode. Eu tô passando por isso e não recebi ajuda em NENHUM momento. :(
    Acredito que vou gostar bastante do Mike, afinal ele vê espíritos.
    Pelo simples fato de o enredo se passar num parque de diversões esse já é o toque mágico para deixar qualquer leitor com a raiz dos cabelos em pé. Ainda mais se tratando de algo escrito pelo mestre King.
    Acho a capa por demais linda desse livro e o desejo muito ganhar no top comentarista. ^^
    Parabéns pela resenha, Lizi. Bjs :*

    http://peregrinodanoite.blogspot.com.br

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  6. AHHHH...Com certeza um dos livros que mais quero ler é Joyland do maravilhoso Stephen King!! Esse autor sempre arrasa!
    Então, qdo vi o lançamento do livro eu ja tinha me interessado só de ver essa capa lindaaaaa, chama mto a atenção.
    E ao ler do que se tratava o livro, eu fiquei mtoooo curiosa pra saber o desenrolar da trama. Gostei de saber que a histórias conta com doses de humor e poucos de sensualidade deixam a gente viciados na leitura.
    Com certeza vou ler!!!

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  7. Estou precisando matar as saudade no Mr. King, já tem tempos que não leio nada dele. Gosto desta montanha rusa de emoções e concordo contigo, a capa está ótima.
    Bjs, Rose.

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Olá!!!
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