Autora: Claire R. McDougall
Editora: Jangada
Páginas: 368
Ano: 2017
Gênero: Romance/Histórico
Sinopse: A medicação para a epilepsia mantém Maggie num estado permanente de torpor, mas não consegue aliviar sua dor por ter perdido a filha em decorrência da mesma doença. Com o fim do seu casamento e o filho mais velho num colégio interno, Maggie se muda para uma casa de campo nas ruínas de Dunadd, o local histórico que um dia foi a sede da realeza da Escócia. Tudo muda em sua vida após uma convulsão, e Maggie desperta num vilarejo dentro dos muros de Dunadd do século VIII. Mesmo sem saber se isso realidade ou apenas uma alucinação causada pela doença, ela é atraída pela presença de Fergus, irmão do rei e pai de Illa, uma menina que tem uma semelhança impressionante com a sua falecida filha. Mas, com as demandas do presente chamando-a de volta, conseguirá Maggie deixar para trás o príncipe escocês que já a chama de meu amor?Quando li a sinopse duas coisas me fizeram ficar com um pé atrás, primeiro eu não me dou muito bem com histórias que tem viagem no tempo e coisas desse tipo, muitas vezes acabo ficando perdida demais. E a segunda é que vi que o romance se passa na Escócia medieval e romance de época não é algo que me chame à atenção, mas mesmo assim resolvi apostar na leitura e assim sair da minha zona de conforto.
Só em dar a primeira olhada na diagramação eu já gostei bastante principalmente porque a fonte é tamanho maior que a que geralmente encontramos nos livros, para mim que tenho problema de visão isso facilita muito a leitura, principalmente à noite.
Margarete Griggs sofre de epilepsia, quase sempre após uma convulsão ela dorme e sonha muitas vezes com reis, guerreiros e homens escoceses. O mundo dela desmoronou depois que a filha, Ellie, morreu durante uma convulsão e seu marido a culpa por ter passado a sua doença a diante, seu filho Graeme foi para um Colégio interno e Margarete agora está se divorciando.
Ela resolve ir para um chalé em Dunadd, como ela está em um lugar onde ninguém a conhece ela resolve começar a usar o seu nome de quando era solteira e agora se apresenta sempre como Maggie Livingstone.
Ali em Dunadd Maggie conhece um homem chamado Jim que mora em outro chalé, ele a visita e ela acaba gostando muito de conversar com ele, pois Jim é educado e bem informado, parece ser uma pessoa boa para conversar e eles vão ter muito que conversar no decorrer da trama criada pela autora.
Após uma convulsão Maggie pega no sono e se vê em uma Dunadd completamente diferente, a muralha envolta do local, o castelo e as pessoas com suas vestes típicas de séculos atrás. Quando ela é descoberta naquele lugar, homens a levam até uma mulher chamada Sula que é uma bruxa. Nessa Dunadd de séculos atrás, Maggie vai conhecer Fergus, ele perdeu sua esposa Saraid para a peste e ele não se vê casando novamente, mas seu irmão e sua mãe a rainha acreditam que já é hora de ele se casar. Fergus tem uma filha, Illa, que tem oito anos e o maior medo de Fergus é de perdê-la. Illa é muito parecida com a filha que Maggie perdeu e Fergus a acha muito parecida com a sua esposa morta.
Quando Fergus vê Maggie pela primeira vez ele fica intrigado com suas vestes, seu cabelo, mas não consegue parar de pensar naquela mulher. O encontro entre eles foi um tanto rude, é isso que eu não gosto em romances de época, a maneira como os homens tratam as mulheres, a maneira como ele fez para saber se ela era realmente uma mulher é repugnante e revoltante para mim.
Maggie está aproveitando o tempo no chalé para dar continuidade a sua tese sobre bruxas, ela faz isso enquanto espera o dia de sua cirurgia, ela resolveu fazer uma lobectomia para assim parar com as convulsões, mas com elas ela vai parar com os sonhos e será que ela estará preparada para não encontrar mais Fergus?
Quando Maggie vai até Glasgow assinar o seu divorcio e depois vai para Edimburgo visitar seu filho, eles fazem um passeio por lugares históricos e isso me fascinou, é muito legal conhecer um pouco da história da Escócia através de um romance como esse.
Eu fiquei muito surpresa por ter gostado e me envolvido tanto com a leitura, principalmente porque a autora descreve tão bem os lugares eu conseguia visualizar e isso fez eu me sentir dentro da trama, mas tem uma coisa que eu não consigo entender e é isso que me deixa frustrada quando leio livros com tempos diferentes, como ela tá no passado interagindo com os personagens e ao mesmo tempo está ativa no presente, isso deu um nó na minha cabeça enquanto lia, por isso que tramas que o personagem está no passado e no presente não funcionam comigo.
Eu gostei muito de ter saído da minha zona de conforto, foi bom ter dado uma chance a leitura, vi que tem muitas tramas diferentes, bem elaboradas ao alcance dos leitores, só é preciso se disponibilizar a conhecer gêneros diferentes.
Leitura recomendada!
Hey, Liziane! Tudo bem?
ResponderExcluirQuando li a sinopse, na hora eu me lembrei da série Outlander e, no decorrer da leitura, não pude deixar de comparar. Segundo sua resenha, há muitos pontos parecidos, então acho que a autora se inspirou em Diana Gabaldon pra escrever o livro dela.
Como já estou envolvida com Outlander e já com a viagem no tempo desse livro, por ora eu não vou querer ler esse, já que são tramas parecidas. Talvez no futuro eu leia. :)
Beijos!
Nossa que história linda. Mas apesar de ser um gênero que gosto muito eu não teria ir agora. Não por desenteresse nas por estar com uma lista enorme de atrasados. Ótima resenha. Parabéns. .
ResponderExcluirBeijão
Oiii Lizi tudo bem?
ResponderExcluirEu achei a história fantástica, com toda certeza eu adoraria ler, ainda mais sobre a personagem ter epilepsia, é o que mais me cativa e o lugar que foi escrita a obra me deixou encantada, dica anotada.
Abraços
bom, a premissa eh meio que eu vou gostar eu nao vou gostar..
ResponderExcluirnao fiquei mt interessada pela historia, mesmo a sua resenha sendo positiva sobre ela,
acho que eu tb ficaria c um no na cabeça c isso de passado e presente e tb sairia totalmente da minha zona de conforto
perolasdelivros.blogspot.com
Oi! Adorei a premissa!
ResponderExcluirComigo já acontece o contrário, pois adoro histórias sobre viagens no tempo. Fico tentando relacionar com o tempo presente rsrs
Nunca li nada sobre personagens com epilepsia, então gostaria de conhecer um pouco mais sobre o assunto.
Dica anotada!
Oi Liziane!
ResponderExcluirQue dica maravilhosa! Já amei a capa, seria um livro que leria com toda certeza! que legal que a autora escreve bem, esse livro encheu os meus olhos, vou anotar a dica sim! viagem no tempo deve ser bacana né! rsrs. Gostei muito da dica!
Abraços;**
http://FebredeLivro
Olá, tudo bem? Olha de primeira instância, quando vi Escócia e acordar em outro mundo, meus pensamentos me levaram cópia de Outlander. Mas lendo um pouco mais, vi que algumas coisas fogem do que acontecem lá, ainda sim acho que tudo se mistura demais. Não sei se teria coragem de no momento ler algo com o mesmo pano de fundo que Outlander, até por causa dessa questão de não querer mas ser impossível não comparar. Quem sabe futuramente? A história parece bem promissora.
ResponderExcluirBeijos,
diariasleituras.blogspot.com
Oi, Liziane!
ResponderExcluirEu já li livros bem interessantes que usam o recurso de passado e presente e gosto bastante. O que não é muito minha praia é temáticas que abordam doenças.
Beijos!
Gatita&Cia.
Oie
ResponderExcluirestava louca para ler alguma resenha sobre o livro pois recebi e ainda não dei oportunidade, e confesso que estou com receio por justamente sair da minha zona de conforto, adorei a dica e a resenha
beijos
http://realityofbooks.blogspot.com.br/