Resenha - Desaparecida

Título: Desaparecida
Autora: Catherine McKenzie
Editora: Leya
Páginas: 320
Ano: 2014
Gênero: Chick lit

Sinopse: Emma Tupper não existe mais. E por que não, então, inventar uma nova Emma Tupper? “Só poeira. É como se eu tivesse sido apagada. Transformada em cinzas.” Quem nunca sonhou em recomeçar a própria vida do zero? A jovem advogada Emma Tupper se vê diante dessa oportunidade quando volta para casa, após passar seis meses desaparecida na África. Surpresa, percebe que todos acreditam que ela estava... morta. Emma descobre que sua antiga vida foi apagada. O apartamento onde vivia acaba de ser alugado para um novo inquilino, o misterioso fotógrafo Dominic. No escritório de advocacia, no qual construía uma carreira brilhante com chances de concorrer ao cargo de sócia, sua rival Sophie se apossou não só de seus clientes e de sua sala, mas também de seu namorado, Craig. Enquanto tenta resolver o caos no qual seu mundo se transformou, Emma se questiona: ela era feliz antes de sua viagem à África? Tinha valido a pena se sacrificar tanto em nome do trabalho? Amava Craig de verdade? Queria mesmo ter aquela vida de volta? Romântico e espirituoso, Desaparecida revela a envolvente trama de uma mulher à procura de si mesma.

O livro é simplesmente perfeito, eu não costumo ler chick lit, mas esse em particular ganhou não só a minha atenção como a minha admiração. Uma trama envolvendo encontros e desencontros, a inveja causada pelo sucesso na carreira profissional, a perda do seu namorado para uma pessoa na qual sempre viu como sua pior rival, o reencontro com a amiga o nascimento de um novo amor e as descobertas sobre si mesma.

Em Desaparecida, vamos conhecer a história de Emma Tupper, uma advogada que está prestes a conseguir se tornar sócia de um grande escritório. Após a morte de sua mãe Emma descobre que como herança ela lhe deixou uma passagem para fazer uma viagem até a África, sua mãe sempre teve vontade de conhecer um lugar como aquele, Emma fica sem saber se deve ou não fazer a viagem, mas então resolve realizar esse desejo de sua mãe e tira um mês de férias. Durante a viagem Emma fica doente e os guias do safári a deixam em uma ONG que está construindo uma escola em um vilarejo distante, Karen e Peter são os integrantes da ONG e eles que cuidam dela. Quando está prestes a voltar um terremoto praticamente acaba com aquela região, sem poder voltar para casa e sem meios de comunicação Emma fica ali completamente ilhada, ela começa a ajudar na construção da escola, isso faz os dias passarem mais depressa e é uma forma dela se sentir útil depois de tudo que Karen e Peter fizeram por ela. Depois de seis meses Emma finalmente volta para casa, mas ela começa a desconfiar de que algo está errado, ninguém está a sua espera, o telefone da casa de seu namorado não é mais o mesmo, os cartões do banco não funcionam e quando chega ao seu apartamento ela não consegue entrar, eis que surge Dominic que vai ajudá-la a descobrir o que está acontecendo. Ela foi dada como morta e agora precisa recuperar a sua vida.
Depois de passada as festas de final de ano ela voltou ao trabalho e agora era hora de se dedicar ao máximo e conseguir a sua posição de volta no escritório, ela então recebe a chance de trabalhar em um caso bem complexo e isso vai mudar o seu destino ali na empresa. Mesmo tendo a chance de ir trabalhar em outro lugar a convite de Karen e Peter ela resolve que ali onde começou sua carreira é o seu lugar.

Meus companheiros de viagem pareciam entusiasmados com a aventura de estar ali. Mas, e eu? Odiei aquele lugar desde o primeiro minuto.

A autora construiu uma história que faz o leitor se envolver, muitas vezes me coloquei no lugar de Emma e tentei imaginar como eu iria lidar com tudo o que ela estava passando. Imagine acontecer isso e você ter que recuperar toda a sua vida de volta, muitas vezes alguns diziam para Emma se isso não era tipo um sinal para ela mudar, começar tudo do zero, mas Emma só queria a sua vida de volta exatamente como ela era.

Sabe quando a gente tem uma amiga que é mais que uma irmã, eu costumo dizer que é irmã de alma, pois é Emma tem uma amiga assim, que sentia que ela não estava morta e que foi a sua procura, Stephanie disse a Emma que sentia que ela estava viva.

A leitura é envolvente, leve e fluiu de uma maneira muito rápida, a cada capítulo que lia queria saber o que aconteceria no próximo. Uma história perfeita que envolve um sentimento desigual de perder tudo e ter de lutar para recuperar sua vida e perceber que nem tudo será como antes. 

Karen leva a mão ao bolso de sua calça e tira um pequeno frasco de vidro com tampa, cheio de terra. É vermelha como o chão. - Achei que talvez você gostasse de acrescentar isso à sua coleção.

A capa é muito linda, adorei a escolha das cores que deram um toque suave e delicado exatamente como é a história e aquela sombrinha branca com bolinhas deu um toque ainda mais feminino.