28 agosto, 2014

Duelo de Titãs - Folclore regional - Rio Grande do Sul


Desafio 03

Olá pessoal!!
Esse post faz parte do desafio 3 do Duelo de Titãs, uma das provas do desafio é mostrar para os leitores o Folclore da região de cada membro da equipe, então aqui vocês vão conhecer as lendas do Rio Grande do Sul, a vestimenta típica dos gaúchos (que eu não uso, não gosto, mas respeito quem usa e gosta) e mostrar um pouco sobre o chimarrão que é algo que eu não vivo sem.

Lendas do Rio Grande do Sul

Negrinho do Pastoreio

A lenda do Negrinho do Pastoreio é uma lenda meio cristã e meio africana. . É uma lenda muito popular no sul do Brasil e sua origem é do fim do Século XIX, no Rio Grande do Sul. Foi muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É uma lenda reconhecidamente do Rio Grande do Sul, e alguns folcloristas afirmam que a região tem uma única lenda sua, criada ao jeito local.
Conta a lenda que nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Em um dia de inverno, fazia muito frio e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros que acabara de comprar. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. Disse o estancieiro: "Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece". Aflito, o menino foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou o cavalo pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.
De volta à estância, o estancieiro, ainda mais irritado, bateu novamente no menino e o amarrou nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha. A partir disso, entre os andarilhos, tropeiros, mascates e carreteiros da região, todos davam a notícia, de ter visto passar, como levada em pastoreio, uma tropilha de tordilhos, tocada por um Negrinho, montado em um cavalo baio. Desde então, quando qualquer cristão perdia uma coisa, fosse qualquer coisa, pela noite o Negrinho procurava e achava, mas só entregava a quem acendesse uma vela, cuja luz ele levava para pagar a do altar de sua madrinha, a Virgem, Nossa Senhora, que o livrou do cativeiro e deu-lhe uma tropilha, que ele conduz e pastoreia, sem ninguém ver.
Quem perder coisas no campo, deve acender uma vela junto de algum mourão ou sob os ramos das árvores, para o Negrinho do pastoreio e vá lhe dizendo: "Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi...". Se ele não achar, ninguém mais acha.

João De Barro

Contam os índios que foi assim que nasceu o pássaro joão-de-barro.
Segundo a lenda, há muito tempo, numa tribo do sul do Brasil, um jovem se apaixonou por uma moça de grande beleza. Jaebé, o moço, foi pedi-la em casamento.
O pai dela então perguntou:
- Que provas podes dar de sua força para pretender a mão da moça mais formosa da tribo?
- As provas do meu amor! - respondeu o jovem Jaebé.
O velho gostou da resposta, mas achou o jovem atrevido, então disse:
- O último pretendente de minha fila falou que ficaria cinco dias em jejum e morreu no quarto dia.
- Pois eu digo que ficarei nove dias em jejum e não morrerei.
Toda a tribo se admirou com a coragem do jovem apaixonado. O velho ordenou que se desse início à prova. Então, enrolaram o rapaz num pesado couro de anta e ficaram dia e noite vigiando para que ele não saísse nem fosse alimentado. A jovem apaixonada chorava e implorava à deusa Lua que o mantivesse vivo. O tempo foi passando e certa manhã, a filha pediu ao pai:
- Já se passaram cinco dias. Não o deixe morrer.
E o velho respondeu:
Ele é arrogante, falou nas forças do amor. Vamos ver o que acontece.
Esperou então até a última hora do novo dia, então ordenou:
- Vamos ver o que resta do arrogante Jaebé.
Quando abriram o couro da anta, Jaebé saltou ligeiro. Seus olhos brilharam, seu sorriso tinha uma luz mágica. Sua pele estava limpa e tinha cheiro de perfume de amêndoas. Todos se admiraram e ficaram mais admirados ainda quando o jovem, ao ver sua amada, se pôs a cantar como um pássaro enquanto seu corpo, aos poucos, se transformava num corpo de pássaro!
E foi naquele exato momento que os raios do luar tocaram a jovem apaixonada, que também se viu transformada em um pássaro. E, então, ela saiu voando atrás de Jaebé, que a chamava para a floresta onde desapareceram para sempre.
Podemos constatar a prova do grande amor que uniu esses dois jovens no cuidado com que o joão-de-barro constrói sua casa e protege os filhotes. Os homens admiram o pássaro joão-de-barro porque se lembram da força de Jaebé, uma força que nasceu do amor e foi maior que a morte.


O Boitatá




Há muito tempo atrás,tempo que as pessoas mal se lembram, houve um grande dilúvio, que alagou até os lugares mais altos. Pouca gente e poucos bichos escaparam – quase tudo se foi. Mas a cobra grande, chamada pelos índios de Guaçu-boi, escapou. Tinha se enroscado no galho mais alto da mais alta árvore e lá ficou até a enchente dar de si e as águas começarem a baixar e tudo ficar sereno, sereno… Vendo aquele mundaréu de gente e de bichos mortos, a Guaçu-boi, louca de fome, achou o que comer. Mas – coisa estranha! – só comia os olhos dos mortos. Dizem que os viventes, gente ou bicho, quando morrem guardam nos olhos a última luz que viram. E foi essa luz que a Guaçu-boi foi comendo, foi comendo… E aí, com tanta luz dentro, ela foi ficando brilhosa, mas não de um fogo bom, fria e com uma luz meio azulada. E tanto olhos e tanta que guardou, que um dia Guaçu- boi arrebentou e morreu, espalhando esse clarão gelado por todos os rincões. Os índios quando viam aquilo, assustavam-se, não mais reconhecendo o Guaçu-boi. Diziam, cheios de medo: “Mboi-tatá! Mboi-tatá!”, que lá na língua deles, que dizer: Cobra de Fogo.
E até hoje o Boitatá continua errante pelas noites do Rio Grande do Sul. Ronda cemitérios e os banhados, e de onde sai para perseguir os campeiros. Os mais medrosos disparam, mas para os valentes é fácil: basta desenrolar o laço e atirar a armada em cima do Boitatá. Atraído pela argola do laço, ele se enrosca todo se quebra e some.


Salamanca do Jarau

No tempo dos padres jesuítas, existia um moço sacristão no Povo de Santo Tomé, na Argentina, do outro lado do rio Uruguai. Ele morava numa cela de pedra nos fundos da própria igreja, na praça principal da aldeia.
Ora, num verão mui forte, com um sol de rachar, ele não conseguiu dormir a sesta. Vai então, levantou-se, assoleado e foi até a beira da lagoa refrescar-se. Levava consigo uma guampa, que usava como copo.
Coisa estranha: a lagoa toda fervia e largava um vapor sufocante e qual não é a surpresa do sacristão ao ver sair d'água a própria Teiniaguá, na forma de uma lagartixa com a cabeça de fogo, colorada como um arbúnculo. Ele, homem religioso, sabia que a Teiniaguá - os padres diziam isso!- tinha partes com o Diabo Vermelho, o Anhangá-Pitã, que tentava os homens e arrastava todos para o inferno. Mas sabia também que a Teiniaguá era mulher, uma princesa moura encantada jamais tocada por homem.
Aquele pelo qual se apaixonasse seria feliz para sempre.
Assim, num gesto rápido, aprisionou a Teiniagá na guampa e voltou correndo para a igreja, sem se importar com o calor. Passou o dia inteiro metido na cela, inquieto, louco que chegasse a noite.
Quando as sombras finalmente desceram sobre a aldeia, ele não se sofreu: destampou a guampa para ver a Teiniaguá. Aí, o milagre: a Teiniaguá se transformou na princesa moura, que sorriu para ele e pediu vinho, com os lábios vermelhos. Ora, vinho só o da Santa Missa. Louco de amor, ele não pensou duas vezes: roubou o vinho sagrado e assim, bebendo e amando, eles passaram a noite.
No outro dia, o sacristão não prestava para nada. Mas, quando chegou a noite, tudo se repetiu. E assim foi até que os padres finalmente desconfiaram e numa madrugada invadiram a cela do sacristão. A princesa moura transformou-se em Teiniaguá e fugiu para as barrancas do rio Uruguai, mas o moço, embriagado pelo vinho e de amor foi preso e acorrentado.
Como o crime era horrível - contra Deus e a Igreja! - foi condenado a morrer no garrote vil, na praça, diante da igreja que ele tinha profanado.
No dia da execução, todo o Povo se reuniu diante da igreja de São Tomé. Então, lá das barrancas do rio Uruguai a Teiniaguá sentiu que seu amado corria perigo. Aí, com todo o poder de sua magia, começou a procurar o sacristão abrindo rombos na terra, um valos enormes, rasgando tudo. Por um desses valos ela finalmente chegou à igreja bem na hora em que o carrasco ia garrotear o sacristão. O que se viu foi um estouro muito grande, nessa hora, parecia que o mundo inteiro vinha abaixo, houve fogo, fumaça e enxofre e tudo afundou e tudo desapareceu de vista. E quando as coisas clarearam a Teiniaguá tinha libertado o sacristão e voltado com ele para as barrancas do rio Uruguai.
Vai daí, atravessou o rio para o lado de cá e ficou uns três dias em São Francisco de Borja, procurando um lugar afastado onde os dois apaixonados pudessem viver em paz. Assim, foram parar no Cerro do Jarau, no Quaraim, onde descobriram uma caverna muito funda e comprida. E lá foram morar, os dois.
Essa caverna, no alto do Cerro, ficou encantada. Virou Salamanca, que quer dizer "gruta mágica", a Salamanca do Jarau. Quem tivesse coragem de entrar lá, passasse 7 Provas e conseguisse sair, ficava com o corpo fechado e com sorte no amor e no dinheiro para o resto da vida.
Na Salamanca do Jarau a Teiniaguá e o sacristão se tornaram os pais dos primeiros gaúchos do Rio Grande do Sul. Ah, ali vive também a Mãe do Ouro, na forma de uma enorme bola de fogo. Às vezes, nas tardes ameaçando chuva, dá um grande estouro numa das cabeças do Cerro e pula uma elevação para outra. Muita gente viu.
Esta lenda, registrada por João Simões Lopes Neto e publicada pela primeira vez no ano de 1913, inspirou Érico Veríssimo a escrever partes de seu romance O Tempo e o Vento.

São Sepé (Sepé Tiaraju)

O valente guerreiro Sepé Tiaraju , nasceu, viveu e combateu nos Sete Povos das Missões , na época pré-açoriana.Ele era predestinado por Deus e São Miguel, nasceu com um lunar na testa. Nas noites escuras e no combate, o lunar de Sepé brilhava e guiava os soldados. Os missionários ensinavam que ganhariam o céu aqueles que tombassem em luta pela defesa das Reduções Cristãs contra os exploradores. Por esse motivo, segundo a tradição, do guerreiro depois de morto, Deus tirou o lunar da testa e colocou no céu do pampa, para ser o guia de todos o gaúchos. Como consequência, passou a ser invocado como São Sepé, tornando-se assim símbolo do sentimento indígena de libertação.
Historiadores asseguram que no território do hoje município de São Sepé, havia um conjunto de aldeias da tribo dos Guaranis , da qual Tiaraju seria cacique, originando-se assim, a referência póstuma feita ao índio Sepé, de tanto simbolismo na memória popular.

A moça do cemitério

Em Porto Alegre, num ponto de taxi que fica na rua Otto Niemayer, esquina Cavalhada, às vezes aparece uma moça loira, lindíssima, usando sempre um vestido vermelho, muito bonito e chamativo. E sempre à noite. Ela toma um taxi e manda tocar para um lugar qualquer que passe pelo cemitério da Vila Nova, mas ao passar por este, ela simplesmente desaparece! Vários motoristas porto-alegrenses, muitos dos quais vivos até hoje, transportaram a moça-fantasma e repetem a mesma história.

A lenda da Casa de MBororé (Missões)

No tempo dos Sete Povos das Missões, havia um índio velho muito fiel aos padres jesuítas, chamado MBororé. Com a chegada dos invasores portugueses e espanhóis, os padres precisaram fugir levando em carretas os tesouros e bens que pudessem carregar. Assim, amontoaram o muito que não podiam levar consigo – ouro, prata, alfaias, joias, tudo!- e construíram ao redor uma casa branca, sem porta e sem janela. Para evitar a descoberta da casa pelo inimigo e o consequente saqueio, deixaram o velho índio fiel MBororé cuidando, com ordens severas de só entregar o tesouro quando os jesuítas voltassem às Missões.
Mas os jesuítas nunca mais voltaram. Com o passar dos anos, o velho índio morreu e o tempo foi marcando tudo, deixando as ruínas de pé como as cicatrizes de um sonho que acabou. Acabou? Não. A Casa de MBororé continua lá num mato das Missões, imaculadamente branca, cuidada pela alma do índio fiel que ainda espera a volta dos jesuítas.
Às vezes, algum mateiro –lenhador ou caçador- dá com ela, de repente, num campestre qualquer. Imediatamente dá-se conta de que é a Casa de MBororé, cheia de tesouros. Resolve então marcar bem o local para voltar com ferramentas e abrir a força a casa que não tem porta nem janela. Guarda bem o lugar na memória pelas árvores tais e tais, pela direção do sol e coisas assim. Sai, volta com ferramentas, só que nunca mais acha de novo a Casa Branca de MBororé, sem porta e sem janela.”

O minhocão

Diz-se que na Lagoa do Armazém, em Tramandaí aparecia nas águas o minhocão, uma espécie de serpente monstruosa, muito grande, olhos de fogo verde, língua também de fogo, com pelos na cabeça. Virava embarcações com rabanadas e comia nas margens porcos e galinhas. Hoje o povo acredita que o Minhocão deixou a lagoa e voltou para o mar.

A origem do mate, segundo Os Guaranis

Os cânticos de guerra reboaram na floresta, e Itabaetê marchou com seus homens à procura do grande acampamento. Toda a tribo partira, levando nos olhos o brilho da vitória. Só um homem, enfraquecido pelo peso dos anos, não pudera seguir nesta nova arrancada guerreira. E ficara chorando no oito de uma coxilha, olhar estendido à linha de combatentes que serpenteava pelos caminhos. Mesmo depois da tribo ter desaparecido no véu da grande mata, ainda o velho índio permanecera numa atitude de estátua, mudo, enovelado em mil recordações das pelejas passadas. Voltava, em pensamento. àqueles tempos em que seu braço era o mais temido da tribo, a sua flecha a mais certeira, os seus olhos os mais seguros a perscrutar a imensidão das noites, Agora, fraco, envelhecido, estava condenado a atirar-se inativo ao fundo das matarias. Para seu consolo, restavam-lhe apenas as recordações, e a beleza de Yarí, a mais jovem e a mais formosa de suas filhas - a qual, surda ao convite de muitos guerreiros enamorados, preferira permanecer junto ao velho pai, adoçando-lhe as últimas horas de vida com o mel de seus sorrisos.
Um dia, chegou ao rancho do velho guarani um viageiro estranho - roupagem colorida, olhos lembrando o azul de céus longínquos. O guarani logo percebeu que o homem vinha de terras distantes, muito além das matas do Maracaju, matas que ele cortara, vibrando de entusiasmo, nas caminhadas de outrora. A porta de couro de seu rancho abriu-se inteiramente, recebendo o estrangeiro. Yarí foi buscar os frutos mais lindos da floresta, e o mel mais doce das mirins. E o seu velho pai, cerrando um pouco os olhos para melhor buscar as riquezas de um mundo afastado no tempo, recordava episódios de sua mocidade, entusiasmava-se no relato das caçadas perigosas e dos entreveros ruidosos. Tudo foi feito para que as horas que o estrangeiro passasse naquele rancho fossem cheias de contentamento.
Desceu a noite sobre a terra e a rede foi estendida para o sono do visitante. Seus sonhos foram povoados pela voz suave da virgem, entoando as cantigas guaranis. E no outro dia, quando o sol espiou por entre os ramos mais baixos do arvoredo, foi encontrar o estrangeiro já pronto para seguir viagem.
- Em tuas mãos repousa a generosidade das fontes cristalinas... - disse ele ao velho índio. - Em teu coração se abriga a hospitalidade das planuras infindas dos charruas, onde os campos se abrem em mil caminhos sem estender nada que impeça o andar do viageiro; no corpo de tua filha se esconde a pureza dos o1hos-d’água e a alegria das madrugadas de minha terra. Tanta virtude merece ser recompensada. Venho dos domínios de Tupá, o Deus do Bem. Pede o que quiseres!
- Nada mereço pelo que fiz, senhor! -, respondeu o guarani. - Mas como a bondade imensa de Tupá quer pousar suas mãos sabre este rancho pobre, eu pediria mais um pouco de alento para os últimos passos do meu viajar. Outrora, eu guiava pelos caminhos da guerra um sem-fim de guerreiros; hoje, somente minha filha enche de vida as minhas horas derradeiras. Eu quisera um outro companheiro, que atirasse doçura aos meus lábios e descanso ao meu coração. Alguém que fosse meu último amigo, um amigo fiel. Assim, Yarí poderia seguir o rastro da nossa tribo, onde os jovens anseiam por seu amor para continuarem mais confiantes no caminho da vitória. É o que peço, senhor: um amigo fiel, um companheiro que encha de doçura a horas amargas da saudade...
O emissário de Tupá sorriu. Em suas mãos brilhava - recoberta de uma luz estranha - uma planta repleta de folhagens verdes, donde se desprendia um perfume de bondade, talvez o mesmo perfume de Tupá.
- Deixa crescer esta planta, e bebe de suas folhas! - disse o enviado de Deus. - Bebe de suas folhas, e terás o companheiro que pedes! Esta erva, que traz em si a graça do Tupá, se estenderá pelas matas, trazendo o conforto não só a ti mas a todos os homens de tua tribo. E tu, Yarí, serás a protetora das florestas que haverão de surgir. Os guerreiros provarão a mesma delícia de teu carinho ao sorver esta bebida; as caminhadas de guerra serão menos fatigantes, e os dias de descanso mais felizes...
E já se afastando do rancho, o enviado de Tupá repetiu:
- Terás um companheiro fiel, velho chefe guarani... E será a protetora de tua raça, Caá-Yarí...
E desde então Caá-Yarí é a senhora dos ervais e a deusa dos ervateiros. Todos merecem dela o máximo de auxilia, se lhe são fiéis. E se algum ervateiro, ainda não satisfeito com aquela proteção, quiser ver a fartura escorrendo de seus dedos, poderá fazer com ela um pacto sagrado. Bastará entrar numa igreja, durante a Semana Santa, e pedir Caá-Yarí em casamento, jurando viver para sempre nos ervais, voltado somente para o culto de sua deusa, sem nunca mais amar outra mulher... Deixará, depois, num ramo de erva-mate, um bilhete no qual marca um encontro com a bela protetora das florestas No dia marcado, deverá penetrar no fundo da mataria, onde Caá-Yarí lhe provará a bravura, interrompendo-lhe o caminho com serpentes e feras. E se o ervateiro for corajoso e forte, vencendo a todos os perigos, receberá a recompensa de Yarí.
Sua vida será toda tomada pelo amor da jovem deusa. Suas noites serão cheias de prazer, e seus dias cheios de fartura. Os ervais se despirão por encanto, enchendo os surrões de couro sem que ele tenha gasto o mínimo de esforço. Na hora da pesagem, Caá-Yarí - que é invisível para todos menos para o seu amante - pousará sobre os feixes de erva, aumentando o peso da colheita. A felicidade será eterna para o ervateiro!
Eterna... se ele não quebrar seu juramento... Pois se alguma mulher consegue desnorteá-lo, haverá de lhe entregar, junto às carícias, a sentença da desgraça. Um dia, o ervateiro será encontrado estirado no meio dos ervais, inexplicavelmente morto, ou então correndo pelas florestas, ensangüentado, delirando, louco!
É a vingança de CaáYarí! Ela jamais perdoa!

A origem do mate, segundo Os Jesuítas

Um dia Cristo desceu à terra, acompanhado por São João e São Pedro, e veio ter às selvas americanas. Depois de um penoso viajar pelas florestas sem fim, encontrou - perdido no fundo dos bamburrais - o rancho de um velho índio que ali morava em companhia de sua filha, jovem de deslumbrante formosura. Os três viajantes foram muito bem recebidos, e Jesus resolveu premiar aquela franca hospitalidade que encontrara no rancho do selvícola. Indagando-lhe o que mais desejava em sua vida, recebeu esta resposta:
- Senhor! Anhangá tomou conta dos corações humanos: as guerras incendeiam os campos de minha terra, e não há mais tranquilidade nas tabas de meu povo. Vencedores, os guerreiros não poupam os vencidos: os homens são trucidados e as mulheres jovens são arrastadas a satisfazer os mais baixos instintos. Por isso, fugi de minha tribo e vim enterrar-me no escuro das florestas. Não por salvar-me, que pouco me resta viver. Mas para afastar minha filha das garras do pecado. Sei que em breve morrerei, e o que mais me acabrunha é pensar que a deixarei desprotegida, novamente exposta à fúria das paixões. Assim, Senhor, se alguma cousa me fosse dado pedir, eu pediria uma eterna proteção à alma de minha filha. Que ela fosse eternamente bondosa, eternamente pura, eternamente linda:
Respondeu Jesus:
- Se Anhangá hoje impera em tuas selvas, podes crer que o Deus-do-bem voltará a estender seu manto de paz sobre a taba de teus irmãos. As selvas se encherão de cânticos e as almas se encherão de luz. É o Deus-do-Bem que me envia para proteger teu povo... Tu, que foste bom, generoso e hospitaleiro, mereces ser recompensado. Farei de tua filha aquilo que me pedes. Símbolo da bondade, ela retribuirá o mal com o bem: aos que quiserem roubar as delícias do seu corpo, premiará com a fartura nos ranchos. E nenhuma força será capaz de abatê-la, pois por mais que a queiram aniquilar, sempre haverá de renascer, triunfante, trazendo força e inteligência aos homens de tua raça. Tua filha será eternamente linda e eternamente pura, pois. transformá-la-ei na mais linda e mais pura das árvores; linda no contorno das folhagens e pura no manto verdejante que lhe descerá até os pés. Tua filha será eternamente linda, eternamente pura e bondosa...
E Deus a transformou na erva-mate...

Caverá

O Caverá é uma região na fronteira-oeste do Rio Grande do Sul, ouriçada de cerros, que se estende entre Rosário do Sul e Alegrete. Na Revolução de 1923, entre os maragatos (os revolucionários) e os chimangos (os legalistas) o Caverá foi o santuário do caudilho maragato Honório Lemes, justamente apelidado "O Leão do Caverá".
Diz a lenda que a região, no passado, era território de uma tribo dos Minuanos, índios bravios dos campos, ao contrário dos Tapes e Guaranis gente mais do mato. Entre esses Minuanos, destacava-se a figura de Camaco, guerreiro forte e altivo, mas vivendo uma paixão não correspondida por Ponaim, a princesinha da tribo, que só amava a própria beleza...
Os melhores frutos de suas caçadas, os mais valiosos troféus de seus combates, Camaco vinha depositar aos pés de Ponaim, sem conseguir dela qualquer demonstração de amor.
Um dia, achando que lhe dava uma tarefa impossível, Ponaim disse que só se casaria com Camaco se ele trouxesse a pele do Cervo Berá para forrar o leito do casamento. O Cervo Berá era um bicho encantado, com o pelo brilhante - daí o seu nome. O mato era dele: Caa-Berá, Caaverá, Caverá, finalmente.
Então Camaco resolveu caçar o cervo encantado. Montando o seu melhor cavalo, armado com vários pares de boleadeiras, saiu a rastrear, dizendo que só voltaria depois de caçar e courear o Cervo Berá.

A panelinha

Na bela cidade de Cruz Alta, nos começos deste século, havia uma grande fonte em forma de poço, de onde partia uma sanga, hoje tudo urbanizado no cruzamento das ruas Andrade Neves e General Portinho, quase no centro da cidade.
Essa fonte, pela sua forma de poço, recebeu o nome de Fonte da Panelinha e ali muita gente boa, praticamente toda a zona nobre da cidade, abastecia-se de água. E era crença geral a de que beber água da Panelinha era amarrar-se definitivamente a Cruz Alta. Quem bebesse dessa água, mesmo que partisse, logo dava um jeito de voltar.
Muitas moças cruzaltenses, namoradas de oficiais do Exército de outras plagas ou de viajantes que eventualmente passavam por Cruz Alta, sempre davam um jeito de lhes servir um copo d´água da Fonte da Panelinha.

Lobisomem do cemitério

Aproximadamente na década de 70, na rua 2 de Novembro, onde até hoje se encontra o Cemitério Católico da cidade de Rio Grande, atuava o famoso “Lobisomem do Cemitério”.
Pessoas que passavam tarde da noite por ali diziam que um estranho bicho aparecia sempre a meia noite. Assim que alguém passava, ele pulava do alto muro do cemitério e assustava as pessoas. Os que eram assustados por ele, revelavam que o bicho era meio homem meio animal. Foi a partir desse depoimento que as pessoas começaram a acreditar que se tratava de um lobisomem. Notaram também que o bicho uivava quando agia.
Mas o segurança da Viação Férrea (que ficava em frente ao Cemitério) não acreditava no que estava acontecendo. Então ele resolveu vigiar uma noite inteira o cemitério para ver se o que falavam era verídico. Assim que deu meia noite em seu relógio ele ficou mais atento em tudo que estava em sua volta. Foi aí que ele ouviu um uivo muito alto, no instante uma senhora passava pela frente do cemitério (uma mendiga), e o lobisomem saia do muro. O segurança começou a atirar, e o lobisomem saiu em disparada.
Desse dia em diante nunca mais se ouviu falar nele, mas nada dura para sempre, a qualquer momento pode aparecer um para voltar a assustar a cidade.

Padre morto na Tamandaré

No século passado, por volta de 1880, havia um Padre em nossa cidade, cujo nome a igreja mantém em sigilo até hoje; certo dia começaram a suspeitar deste, pois as crianças não queriam ir à missa ou aproximar-se do padre. Tudo isto devido ao fato de o padre aliciar as meninas, filhas das beatas.
Para a sociedade daquela época isto era completamente incompreensível, pois o padre era uma das pessoas em que todos confiavam. Assim ele foi condenado a morte, sendo enforcado em plena praça pública (Tamandaré).
Antes de morrer jogou uma praga para a cidade, dizendo que ela nunca se desenvolveria e que todas as vezes que acontecesse algum ato publico ao ar livre choveria pelo menos dia. Há quem confirme que estas pragas realmente aconteceram. E acontecem.

A Lenda de Angoéra

Nos sete povos das Missões, no Pirapó, ainda no tempo dos padres jesuítas, vivia um índio muito triste, que se escondia de tudo e de todos pelos matos e peraus. Era um verdadeiro fantasma e por isso era chamado de Angoéra (fantasma, em guarani). E fugia da igreja como o diabo da cruz!
Mas um dia a paciência dos padres valeu mais e o Angoéra foi batizado, convertendo-se à fé cristã e deixando de vagar pelos rincões escondidos. Recebeu o nome de Generoso e tornou-se alegre e bom, mui amigo de festas e alegrias. E um dia morreu, mas sua alma alegre e festeira continuou por aí, até hoje, campeando diversão. Onde tenha um fandango, lá anda rondando a alma do Generoso. Se rufa uma viola sozinha, é a mão dele. Se houve uma risada galponeira ou se levanta de repente a saia de alguma moça, todos sabem - é ele.
Quando isto acontece, o tocador que está animando a festa deve cantar em sua homenagem:
"Eu me chamo Generoso, morador de Pirapó. Gosto muito de dançar com as moças, de paletó".

A Lenda da Lagoa Vermelha

A primeira tentativa dos padres jesuítas, que resultou na fundação de 18 Povos Missioneiros no Rio Grande do Sul, deu em nada. Os bandeirantes de Piratininga, que haviam arrasado as reduções do Guairá caçando e escravizando índios para a escravidão das lavouras de cana-de-açúcar de São Paulo e Rio de Janeiro, quando souberam que os padres tinham vindo mais para o sul e erguido suas aldeias no Tape, vieram aqui fazer o que sabiam fazer. Assim e aos poucos, os padres tiveram que refluir para o oeste, fazendo agora na volta o mesmo caminho que tinham feito na vinda.
E nessa fuga tratavam de levar consigo tudo o que podiam carregar. O que não podiam, queimavam ou enterravam. Casas, plantações, até igrejas foram incendiadas, para que nada ficasse aos bandeirantes.
Pois diz que numa dessas avançadas pelo Planalto, no rumo da Serra, uma carreta carregada de ouro e prata, fugindo das Missões.
Ali vinha a alfaia das igrejas, candelabros, castiçais, moedas, ouro em pó, um verdadeiro tesouro cujo peso faziam os bois peludearem. Com a carreta, alguns índios e padres jesuítas e atrás deles, sedentos de sangue e ouro, os bandeirantes.
Ao chegarem às margens de uma lagoa, não puderam mais.
Desuniram os bois e atiraram a carreta com toda a sua preciosa carga na lagoa, muito profunda. E aí então os padres mataram os índios carreteiros e atiraram os corpos n'água, para que não contassem a ninguém onde estava o tesouro. Com o sangue dos mortos, a lagoa ficou vermelha.
E lá está, até hoje. Ao seu redor, cresceu uma bela cidade, que tomou seu nome - Lagoa Vermelha. E cada um dos seus moradores que passa na beira das águas coloradas, lembra que ali ninguém se banha, nem pesca, e segundo a tradição, a lagoa não tem fundo. E nas secas mais fortes e nas chuvaradas mais bravas, o nível da lagoa é sempre o mesmo.

A Lenda do Quero

Quando a Sagrada Família fugia para o Egito, com medo das espadas dos soldados do rei Herodes, muitas vezes precisou se esconder no campo, quando os perseguidores chegavam perto.
Numa dessas vezes, Nossa Senhora, escondendo o Divino Piá, pediu a todos os bichos que fizessem silêncio, que não cantassem, porque os soldados do rei podiam ouvir e dar fé.
Todos obedeceram prontamente, mas o Quero-quero, não: queria porque queria cantar. E dizia: Quero! Quero! Quero!
E tanto disse que foi amaldiçoado por Nossa Senhora: ficou querendo até hoje.

A Lenda do Umbú

O Umbú é uma árvore grande e folhuda que cresce no pampa.
Muitas vezes é solitária, erguendo-se única no descampado e atrai os campeiros, os tropeiros, os carreteiros que fazem pouso sob sua proteção. O tronco do Umbu é muito grosso, as raízes fora da terra são grandes, mas ninguém usa a madeira da árvore - não serve para nada, mesmo. É farelenta, quebradiça, parece feita de uma casca em cima da outra.
Por quê?
Pois não vê que quando Deus Nosso Senhor criou o mundo, ao fazer as árvores perguntava a cada uma delas o que queria na terra.
A laranjeira, o pessegueiro, a macieira, a pereira e assim por diante, quiseram frutos deliciosos. O pau-ferro, o angico, o ipê, o açoita-
cavalo, a guajuvira, pediram madeira forte.
- E tu, Umbú, queres também frutos doces e madeira forte?
- Nada, Senhor. - respondeu o Umbú. - Eu quero apenas folhas largas para as sesteadas dos gaúchos e uma madeira tão fraca que se quebre ao menor esforço.
- A sombra, Eu compreendo - disse o Senhor. - Mas porque a madeira fraca?
- Porque eu não quero que algum dia façam dos meus braços a cruz para o martírio de um justo.
E Deus Nosso Senhor, que teve o filho crucificado, atendeu o pedido do Umbú.

A Lenda de Soledade

Há muitos e muitos anos, um grupo de mineiros vagava numa caravana de carretas entre o Planalto e a Serra do Rio Grande do Sul. Muitas famílias completas faziam parte do grupo e elas queriam fundar uma vila, uma cidade, mas o local de assentamento só poderia ser escolhido por Nossa Senhora, cuja imagem sagrada eles traziam numa carreta, com altar e tudo.
E assim vagavam de pago em pago, acampavam, armavam o altar, passavam aí alguns dias e, como não recebiam sinal de Nossa Senhora, recarregavam as carretas e iam embora.
Até que um dia pararam num campo lindo, banhado pela luz de Deus, com uma estranha beleza solitária. Ao descarregarem as carretas, alguém teria dito: "Que soledade!"
Bueno, acamparam e tal e depois de alguns dias, recarregaram tudo prontos para partir de novo. Quando chegou a hora da partida, quebrou-se o eixo da carreta que levava a imagem de Nossa Senhora. Descarregaram tudo, consertaram o eixo e quiseram partir, mais uma vez. Surpresa: quebrou-se o eixo, de novo. Outra vez descarregaram, consertaram o eixo e se dispuseram a partir.
Quando se quebrou o eixo pela terceira vez, eles compreenderam que era um aviso: Nossa Senhora tinha escolhido, afinal, a sua querência.
Então, ali, naquele chão sagrado, eles ergueram ranchos, galpões, estâncias. E Nossa Senhora abençoou o esforço, a fé e a dedicação de todos, fazendo prosperar Soledade, a terra escolhida pela própria Mãe de Deus.

A vestimenta típica dos gaúchos


Símbolos do Rio Grande do Sul
Os símbolos oficiais de nosso estado, definidos por legislação são a Bandeira, o Hino e as Armas (Lei 5.213/66), a planta Erva-mate (Lei 7.439/80), a ave Quero-quero (Lei 7.418/80), a flor Brinco-de-princesa (Decreto 38.400/98), o Cavalo Crioulo (Lei 11.826/02), a planta medicinal Macela (Lei 11.858/02), a bebida Chimarrão (Lei 11.929/03) e o prato típico Churrasco (Lei 11.929/03).


O chimarrão


Para se saborear um chimarrão, não há distinção de classe social e também não há dúvidas sobre os benefícios desta tão peculiar bebida, herança dos índios e que até hoje faz parte do dia-a-dia não apenas do gaúcho, mas de quem simpatiza com o amargo desta bebida.
Segundo o cientista francês J. S. Goldfien, o CHIMARRÃO é um tônico geral, um estimulante do coração e do Sistema Nervoso.
O chimarrão estimula sem deprimir, confere aos músculos maior capacidade de resistência à fadiga.
Análises das folhas de várias procedências, concluíram a pela existência de vitaminas, principalmente do Complexo “B”, e tem concentração de magnésio, sódio, ferro e flúor, minerais essenciais à vida.
Até chegar aos nossos lares, a Erva-Mate passa por intenso processo, que vai desde a colheita, beneficiamento e por fim o empacotamento.

A erva-mate passa por 5 etapas até chegar ao consumo final.

Colheita
A colheita é feita na época da poda, regulamentada por portaria do IBDF, e vai de abril a setembro de cada ano.

Sapeco
Logo após o desbaste, as folhas são passadas rapidamente numa fogueira feita muitas vezes ainda no erval. Esta operação destina-se a abrir os vasos aquosos das folhas, realizando assim a desidratação .
O sapeco é, portanto, a submissão dos ramos enfolhados à ação do fogo.

Secagem
A secagem pode ser feita em primitivos carijos, em barbaquás ou em aperfeiçoados secadores mecânicos e consiste na retirada da umidade da erva.
O sistema mais utilizado é o uso do barbaquá, em que a erva-mate é disposta em um estrado de madeira, sobre a boca de um túnel, que conduz o calor produzido por uma fornalha, permanecendo ali por aproximadamente vinte horas, para a completa torrefação das folhas.

Trituração
Depois de seca, a erva é levada para a cancha (plataforma circular assoalhada dotada ou não de furos), onde é triturada por um malhador (peça de madeira de forma troncônica) munido de dentes, que rola sobre a erva, movido por tração animal .
Em tempos mais remotos, a malhação da erva era feita sobre um couro de boi, utilizando-se facões ou aporreadores de madeira ou de ferro.

Beneficiamento
Passando por todo o processo de cancheamento, a erva-mate está pronta para ser utilizada pelos engenhos para sua elaboração final.


O post ficou gigante, mas acredito que muitos de vocês vão apreciar conhecer um pouco do Rio Grande do Sul.

Beijão a todos!!


23 comentários

  1. Muito legal o post que fez sobre meu Estado. Sabe que eu nasci aqui mas não curto muito churrasco ou chimarrão, só se for doce e como não posso fazer isso.. risadas. Mas tem muita beleza por aqui e a história é linda demais né. Agora a da menina do cemitério me dá medo....

    Beijos

    Greice Negrini

    Blogando Livros
    www.amigasemulheres.com

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  2. A unica coisa que eu sabia sobre o Rio Grande do Sul era as vestimentas e o chimarrão porque o resto eu não fazia ideia.E eu achei essa flor Brinco de Princesa uma graça,não sabia que existia essa flor mas essa é linda!!

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  3. Achei genial essa ideia de duelo, Lizi. Eu gosto do Boitatá. Não conhecia esse folclore no Sul e fiquei interessada para acompanhar.
    Não conhecia A lenda da lagoa vermelha.
    O chimarrão eu já tomei e gosto bastante.
    Parabéns pela postagem, Lizi, curti muito

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  4. Oi lilica!!!
    Maravilhoso o desafio, amei ler sobre as lendas, eu já conhecia todas, mas não tanto a fundo! A que eu sabia todinha é a do Neguinho Pastoreiro!
    Amo o folclore, não há nada mais cultural e encantado!!!
    Eu sou de São Paulo, mas já tomei chimarrão e odiei!!! kkkkkk
    Muito obrigada por este post lili.
    UM GRANDE BEIJO!!!

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  5. OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOIÊ, Lilica lindaaaaaaaaa ♥ Tudo bem, lindooooooona? Nossa vida, que post gigante :o Mas bem interessante! Hum, não sou fã de folclore, uashauhaus! Mas achei interessantíssimo estes personagens do Rio Grande do Sul! *-* Ai, gente, eu sempre tive medo do Boitatá, mas não imaginava que ele fosse tãooooo feio o.O Hahaha, tenho medo dele desde que assisti Xuxa e o Segredo da Cidade Perdida, hahahah! ♥ (acho que é isso!) A Moça do Cemitério *---* Conhecia, mas não sabia que era do Rio! Hum, gostei desse Minhocão, uashhaus! Deu pra ver que gosto de coisas sobrenaturais, né? Hahaha <3 Lobisomem e Padre Morto me interessaram, são "contos" bem diferentes e que eu não conhecia! UASHUHASSHHAUSUHAHUASHUASUH, então é por isso que o Quero-Quero tem esse nome, uahshuashuashashhasu! Que legal! Gente, adorei as vestimentas! *0*

    BEIJOS INFINITOOOOOOOOOOOOS! ♥

    Juu-Chan || Nescau com Nutella

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  6. Oi Lilica!
    Adorei o post e a ideia dele também. Gosto muito do folclore do nosso país, não importa e região, gosto muito de ler as lendas. Já conhecia a do Negrinho e do Boi Tatá mas não sabia que eram lendas típicas do sul. Gostei muito de conhecer um pouquinho da sua região. beijos

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  7. Oi! Amei o post, achei bastante interessante mostrar a cultura do seu povo. As lendas são bastantes diferentes, ouvi falar de muitas, mas tem umas que é a primeira vez. Nunca tomei Chimarrão, mas dizem que é bom.

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  8. Muito bacana as lendas e conhecer ou redescobrir culturas diferente é sempre legal, espero que quando eu tiver a oportunidade de conhecer o sul esteja quente por aí rsrs.
    Beijocas ^^

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  9. Já estou apaixonada pelo blog e adoro participar das promoções!!

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  10. Ahhh Lendas <3 Acho que os autores brasileiros que curtem mitologia deviam investir em escrever sobre a nossa cultura. Não seria super legal vê uma história com os filhos da Mula sem cabeça ou do Saci? Imagina :3 Só acho que precisamos valorizar mais nossa própria cultura, que já é super fica!

    Abraços
    David Andrade
    http://olimpicoliterario.blogspot.com.br/

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  11. Oi! Achei o post muito interessante! Eu ainda não conhecia muitas das lendas citadas, as quais são interessantes e dariam boas histórias. Pena a cultura nacional seja tão desvalorizada.

    2surrealistas.blogspot.com.br

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  12. Nossa Lizi! Que cultura rica! Eu adoro ler as curiosidades sobre a diveridade desse nosso país, já conhecia alguams lendas como a do João-de-barro, mas adorei conher BEM mais! Engraçado é que a árvore que vcs chamam de Umbú não parece na descrição com a árvore que cnhecemos no cerrado como Umbuzeiro, cujo fruto chamamos de umbú. o.O

    Adorei a postagem! Vai equipe ice!!!!

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  13. Nossa Lizzi, quanta coisa bacana!
    Ainn, eu sou louca pela região sul..
    Eu confesso que não conhecia muitas das lendas... Adorei esse post!
    E esse mate?! Confesso que não sou muito chegada, mas acho bem bonito!

    Beijinhos
    Sou eu... Pri!

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  14. Lilica!
    Adoro o folclore brasileiro e fiquei encantada em conhecer algumas lendas do RS que não conhecia, muito aprendizado.
    Quanto ao chimarrão... bom saber todo processo de produção e confesso que experimentei uma vez e não gostei muito do sabor, mas tenho grandes amigo que são adeptos.
    cheirinhos
    Rudy
    Blog Alegria de Viver e Amar o que é Bom!

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  15. Esse post foi maravilhoso! Amei saber sobre tantas lendas e sobre particularidades da região. Não conhecia nenhuma delas. Amei a do Quero Quero, da Umbu, João de Barro, sou apaixonada por esse casal lindo, sempre temos um casal em casa vindo nos visitar para tomar água, sempre deixamos água em uma vasilha para eles. Amei! Fiquei feliz aqui por ler esse post.

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  16. Amo esses folclores regionais.A loira do banheiro,a mula sem cabeça,a mulher do cemitério.Ri muito,todos eles e muitos outros marcaram a minha infância.

    http://www.vicioemlivros.com/2014/08/sorteio-livro-eterna-instagram.html

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  17. A região Sul é uma das mais lindas... Tanto pelas pessoas , como pelos costumes..
    Acho chique a vestimenta e as danças ... As lendas são divinas.. Mas a que eu conhecia mesmo é a do Negrinho do Pastoreio..
    Chimarrão já tentei tomar..mas não desce... Vejo os gaúchos tomarem com tanto gosto...

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  18. Não sou muuuito de curti folclore mais adoro
    lendas .; Sinceramente amo assintir , ouvi e ler
    lendas e sempre me pergunto ser realmente possivel .
    Isso me deixa muuito curiosa , e confesso que ja sentir
    medos de algumas

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  19. Este comentário foi removido pelo autor.

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  20. Adorei conhecer estes detalhes. Não sabia dessas coisas. Foi muito bom tomar conhecimento disso. Cada coisa que aprendemos de nossa terra! Bom demais. Beijos.

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  21. Oie...
    Adorei conhecer um pouco mais sobre o folclore e a cultura do Rio Grande do Sul!!!
    Achei super legal e acho lindo quem usa a vestimenta característica da região!!! Tenho um amigo professor da faculdade que usa para ir trabalhar e acho o máximo! O pessoal zoa um pouco por ser bem diferente e onde eu moro é um calor do caramba!!

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  22. Oii, passando para conhecer seu cantinho, adorei e ja estou participando, boas leituras, :D
    Da uma passadinha la no meu, se gostar e puder participar e deixar seu recadinho fico muito feliz,
    www.moradadolivro.blogspot.com
    Beijo

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Beijos Lizi